Uma Montanha Mágica
Um cenário de cortar a respiração que apetece percorrer devagar, explorar o tempo ao ritmo próprio, descobrir os caminhos sinuosos, os penedos, as fragas, os rochedos, os miradouros, os rios, as lagoas, as praias fluviais, os rebanhos e os pastores que conduzem as ovelhas há centenas de anos. Um local mágico com aldeias de montanha e de pastorícia, com aldeias históricas, com castelos milenares e suas gentes.

ALDEIAS HISTÓRICAS E CASTELOS MILENARES
As Aldeias Históricas da Serra da Estrela são testemunhos de séculos de história, de cultura e de tradição que constituem um património arquitetónico singular. Encaixadas entre montanhas e vales, preservadas entre muralhas, estas aldeias encantam pela sua autenticidade, com castelos milenares, casas de granito, fornos comunitários, igrejas visigóticas e lendas que atravessam gerações. Visitar estas aldeias é mergulhar num passado rico, uma viagem ao tempo da Idade Média, onde cada recanto conta uma história.

ALDEIAS DE MONTANHA E TRADIÇÕES LOCAIS
As Aldeias de Montanha são um conjunto de aldeias belíssimas localizadas na Serra da Estrela que se caracterizam por uma paisagem natural de montanha, inalterada ao longo dos tempos, por uma arquitetura tradicional (casas de xisto e de granito), pela preservação das tradições e dos costumes locais e pela ligação à agricultura de subsistência, à pastorícia, ao artesanato e a uma gastronomia de sabores únicos.

PASTORÍCIA E TRANSUMÂNCIA
Transumância é a deslocação sazonal dos rebanhos de ovelhas pelos antigos caminhos (as canadas), entre os vales e os planaltos da Serra da Estrela. Esta prática ancestral garante os melhores pastos às ovelhas de raça Bordaleira, autóctone da região, dando origem ao Queijo da Serra, de origem protegida, feito artesanalmente com flor de cardo. Mais do que um modo de vida, é uma festa das comunidades agro-pastoris e uma paisagem cultural única, que se pode viver de perto.

A SERRA E AS ESTAÇÕES DO ANO
As estações desenham a paisagem da Serra da Estrela. Na primavera, a serra cobre-se de amarelo e de púrpura da carqueja e da urze. No verão, o verde cede aos dourados do centeio em altitude, rios e lagoas de águas cristalinas refrescam as caminhadas e sente-se a alfazema e o alecrim no ar. No outono, carvalhos, faias e castanheiros pintam a serra de laranja e vermelho, com cheiros amadeirados e notas de terra húmida que convidam à lareira...No inverno, a neve transforma, a luz fria é intensa, sente-se o cheiro da lenha e apetece aconchego...
Geoparque Mundial UNESCO
Com cerca de 2216 km², o território deste Geopark Mundial da UNESCO apresenta uma paisagem muito variada, moldada ao longo do tempo por diferentes fenómenos geológicos, por contrastes climáticos marcados e por uma ocupação humana muito antiga, cujos vestígios mais remotos remontam ao início do IV milénio a.C. Tudo isto contribui para que a Estrela seja um território de grandes contrastes, onde a paisagem, tanto física como imaterial, espelha um longo percurso de adaptação e de sucessivas mudanças.
Na Estrela, a beleza selvagem encontra a sabedoria do tempo. A montanha, que outrora erguia fronteiras e separava caminhos, é hoje o coração que pulsa e aproxima nove municípios, costurando histórias, povos e tradições em torno do mesmo cume.
Na Estrela, a beleza selvagem encontra a sabedoria do tempo. A montanha, que outrora erguia fronteiras e separava caminhos, é hoje o coração que pulsa e aproxima nove municípios, costurando histórias, povos e tradições em torno do mesmo cume.

